O amor é um dos mistérios da existência humana, visto de diversas formas consoante a cultura, é uma das razões para a felicidade da maioria dos seres humanos, seja o amor romântico entre casais, seja o amor que sentimos pela nossa família e amigos, sejam as nossas paixões, que vão além de outros seres humanos, e até no amor que sentimos por nós mesmos.
Mas afinal, o que diz a ciência sobre o amor? O amor vai além de um sentimento isolado, através da ciência descobrimos que este sentimento estimula diversos neurotransmissores e hormonas no nosso corpo, que nos afetam e influenciam a nossa saúde.
Através dos estudos de Thomas Lewis, Fari Amini e Richard Lannon, três psiquiatras da Universidade da Califórnia, publicados no livro “Uma Teoria Geral do Amor”, foi possível perceber que a parte límbica do nosso cérebro, responsável por processar emoções, comportamentos e memória, é maior, sendo assim, somos muito mais influenciados pelos nossos sentimentos, do que pela razão.
Os psiquiatras constataram também que a formação do sistema límbico, durante a primeira infância, é afetada pelas relações que estabelecemos com os que estão mais próximos de nós, e acabam por ter impactos significativos na formação da nossa personalidade e saúde emocional. Este fenómeno ao qual os autores batizaram de “relação límbica” é segundo eles “tão real e determinante quanto qualquer medicamento ou intervenção cirúrgica”.
Os efeitos do amor no nosso corpo
Segundo os pesquisadores, o nosso corpo reage quando experienciamos o sentimento do amor, consoante o seu estágio, ele tem diferentes efeitos: nos primeiros estágios de um romance, os níveis de seratonina baixam, enquanto a dopamina aumenta, o que causa o sentimento de “estar apaixonado”, onde existe uma forte admiração ou interesse por alguém. Ao longo do primeiro ano, os níveis de seratonina retornam à normalidade, e aumenta a ocitocina, a “hormona do amor”.
Esta hormona é produzida no hipotálamo e é libertada quando num contexto de afeto, duas pessoas se abraçam, beijam ou têm relações sexuais. A ocitacina tem diversos efeitos positivos na nossa saúde, como por exemplo:
- Reduz os níveis de stress e ansiedade;
- Diminui os sintomas depressivos;
- Favorece a criação de laços afetivos;
- Fortalece o sistema imunitário;
- Diminui a pressão sanguínea;
- Promove o crescimento e a cura;
- Facilita no momento do parto;
- Diminui a sensibilidade à dor;
- Aumenta o desejo sexual.
Sentimentos e emoções no método da I2nutri
Os sentimentos e emoções fazem parte do método desenvolvido pelo nosso fundador, o Dr. João Pereira, que acredita numa abordagem holística como a chave para a resolução de problemas de saúde e para a criação de estratégias para que possamos envelhecer com sucesso e qualidade de vida. Pelo que deixamos algumas sugestões para começar a tomar uma atitude mais otimista e aumentar os níveis de ocitacina no seu corpo:
- Contato físico: aumente o contato físico com as pessoas pelas quais sente afeto, através de abraços, beijos, massagens, carinhos e até o famoso cafuné.
- Pratique boas ações: seja gentil com o próximo!
- Adote um animal de estimação: foi comprovado que o afeto entre os animais de estimação e os seus donos diminui os níveis de stress e ansiedade;
- Estabeleça laços através de palavras de afirmação: diga a alguém que você se importa
- Descubra um hobby: experimente atividades físicas ou criativas, troque as redes sociais e o tempo de ecrã para um passatempo que melhore a sua saúde mental e física;
- Tenha uma alimentação equilibrada: não se esqueça! O caminho para a saúde começa no seu prato, nutra os seus pensamentos, mas não se esqueça de nutrir o seu corpo!